27.2.10

O pelourinho de Rebordãos

O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (http://www.portaldahabitacao.pt/pt/ihru/) possui na Internet um sítio dedicado aos monumentos de Portugal (http://www.monumentos.pt/Monumentos/forms/000_B.aspx?Idioma=pt-PT) e que permite a pesquisa de conjuntos, monumentos, sítios e paisagens por distrito, concelho e freguesia. Se formos bafejados pela sorte, teremos acesso a fotografias de elevada resolução, como é o caso da do nosso pelourinho.


Assim, o Pelourinho de Rebordãos é um monumento protegido, de carácter "urbano, isolado, rodeado por habitações de um e dois registos, de carácter rústico", descrito como estando colocado "sobre soco com três degraus rectangulares, [que] assenta [em] base hexagonal bem como fuste monolítico do mesmo formato. A meia altura, o fuste apresenta semi-esferas. O remate é constituído por um bloco cúbico, com as arestas parcialmente cortadas por golpes côncavos, encimado por uma calote esférica."
Inicialmente, foi utilizado como um marco juridiscional e actualmente como um marco histórico-cultural da aldeia e mesmo do concelho. Apesar de ser propriedade estatal, encontra-se afectado à autarquia local, de acordo com DL de 1933.

Acredita-se que este monumento de arquitectura civil pública e medieval tenha sido construído entre os séculos XII e XIV e poderá ter marcado a atribuição de foral por parte de D. Sancho I em 1208 e posteriormente, em 1285, a concessão do segundo foral por D. Dinis. Luís Chaves, em "Os Pelourinhos Portugueses" (1930), classifica-o como sendo um "pelourinho de bloco ou coluço, derivado da gaiola em forma fechada, mas maciça". Em 1937, terá sido alvo de arranjo em granito dos degraus, inicialmente feitos de xisto.

Este pelourinho deu nome ao Bairro do Pelourinho, aqui com uma fotografia mais recente.

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Este trabalho de Cláudia Martins e Sérgio Ferreira, foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial 3.0 Não Adaptada.